sexta-feira, 13 de julho de 2012

Painel Internacional Governamental de Mudanças Climáticas (IPCC)

Órgão das Nações Unidas, o Painel Internacional Governamental de Mudanças Climáticas (IPCC  em inglês) reúne cientistas do mundo inteiro para discutir e planejar o posicionamento econômico da humanidade perante mudanças climáticas. O IPCC foi criado em 1988, nos anos de 1990, 1995, 2001 e 2007, produziram quatro relatórios respectivamente.
Os estudos agregam pesquisas oriundas de várias universidades do mundo. A partir de 2001, houve um maior acesso às informações climáticas em linguagem gráfica gerada por satélites e medidores de temperatura mais eficazes. Um dos estudos é verificar a composição química de bolhas de ar dos blocos de gelo da Antártida e do Ártico, que revelam o histórico climático de milhões de anos atrás no planeta Terra.
Os estudos utilizam softwares que simulam o clima do planeta em várias épocas. Até 2001, a previsão da elevação do nível do mar era suposta entre 0,9 cm a 88 cm, a partir de informações recentes do satélite AR4, em 2007, a previsão foi atualizada para o patamar entre 18 cm e 59 cm.

Como funciona o IPCC?

O IPCC é formado por um grupo técnico responsável pela coordenação do Painel, na qual é responsável pela composição de três grupos de cientistas. O primeiro grupo é responsável pelas bases científicas das mudanças climáticas; o segundo avalia os impactos das mudanças climáticas sobre o meio ambiente e sobre as pessoas; o terceiro grupo estuda possíveis soluções para diminuir os impactos das mudanças climáticas.
A quarta reunião do IPCC contou com a presença de 2.500 cientistas de 130 países. Os estudos do IPCC têm sido confirmados através de elevadas temperaturas no verão, e nas catástrofes ocorridas em Nova Orleans – EUA e no Caribe.

Aquecimento Global

Ultimamente, o aquecimento global virou assunto nos mais diversos meios de comunicação, a população está preocupada com o que poderá acontecer com o nosso planeta.
Como o próprio nome já diz, aquecimento global é a elevação da temperatura do planeta, gerando sérias complicações como: furacões, secas, enchentes, extinção de milhares de animais e vegetais, derretimento dos pólos e vários outros problemas que o homem não tem condições de enfrentar ou controlar.
Há muitos anos, o homem destrói o planeta (matando e poluindo) e os pesquisadores alertam sobre as conseqüências graves desses atos.
Existem várias evidências que a temperatura do planeta aumentou: os termômetros subiram 0,6ºC desde o meio do século XIX, o nível dos oceanos também subiu e as regiões glaciais do planeta estão diminuindo. Os cientistas também consideram prova do aquecimento global, a diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a troposfera (zona atmosférica mais próxima do solo).
A maioria dos cientistas climáticos acredita que o aumento da quantidade de gases estufa (gás carbônico, metano, etc) lançados na atmosfera provoca uma elevação da temperatura, a emissão desses gases (fruto do desmatamento e da queima de combustíveis fósseis) formam uma barreira impedindo que o calor se propague aumentando a temperatura da terra. (veja Efeito Estufa).
Os maiores responsáveis pela emissão desses gases são os Estados Unidos (que lideram a lista com cerca de 36% do total mundial), a União Européia, China, Rússia, Japão e Índia.
IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas ou Intergovernamental Panel on Climate Change) criado pela ONU, ganhou destaque por causa dos seus esperados relatórios a respeito das causas desse imenso problema e também por apontar alguns caminhos para reverter a situação.
O Brasil já contribui para mudar esse triste quadro, aqui já existe o desenvolvimento de matrizes energéticas de origens vegetais (etanol, biodiesel).
Em 2005, entrou em vigor o Protocolo de Kyoto que conta com a participação de centenas de nações que se comprometeram a reduzir as emissões de gás na atmosfera; porém, os EUA ainda não assinaram o acordo.
Os cientistas climáticos alertam que as conseqüências do aquecimento global terá dimensões imensas, a maioria deles prevê a falta de água potável, mudanças nas condições de produção de alimentos e aumento do número de mortes causados pelas várias catástrofes (inundações, calor, secas, etc), além do aumento do nível do mar e a extinção de várias espécies animais e vegetais. Há uma grave probabilidade da malária causar a morte de mais de 1 milhão de pessoas ao ano.
Provavelmente, as nações mais prejudicadas serão aquelas que não tem muitas condições de combater esse problema, pois não possuem recursos financeiros, tecnológicos e científicos.

Maiores Poluidores do Mundo

A China e outras nações emergentes pretendem colaborar contra o aquecimento global, a grande questão está relacionada ao uso de energia, pois o uso intensivo de energia é essencial para o crescimento econômico das nações.
O G8 concordou em reduzir a emissão de gases de efeito estufa numa meta de 50% até 2050, o G8 é composto por Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. Para especificar o país mais poluidor do planeta, deve-se considerar determinados critérios:
• Indicar que tipo de poluição será considerada: CO2, gases de efeito estufa, ou desmatamento;
• Se o cálculo da poluição será per capita ou por quantidade de poluente;
Segundo a Netherlands Environmental Assessment Agency – Agência Holandesa de Avaliação Ambiental, as emissões de CO2 aumentaram 3,1 % em 2007. Em 2006, o número foi de 3,5 %.

Os países que mais poluem o mundo são

China 
As emissões de poluentes têm crescido bastante na China, país que depende do carvão para geração de eletricidade e uso industrial. O país ratificou a Convenção do Clima da ONU em 1993, e o protocolo de Kyoto em 2002.
Estados Unidos
Os EUA apresenta programas de incentivos de energia renovável, considerada ainda tímida, um dos exemplos é o Programa de Tecnologias de Energia Solar. O país ratificou a Convenção do Clima da ONU em 1992, e rejeitou oProtocolo de Kyoto.
União Europeia
Os países europeus pretendem reduzir pela metade as emissões de poluentes até 2050, estão desenvolvendo fontes de energia renováveis. No Reino Unido, as emissões estão abaixo da meta de Kyoto, graças à transição do uso do carvão para o gás na década de 1990.
Rússia
A partir da década de 90, passou a utilizar o gás natural, o que possibilita a queda das emissões de poluentes, porém ainda há a ausência de políticas internas que controle a poluição no país e que gerencie uma política de eficiênciaenergética.
Índia
O país indiano depende muito do carvão, mesmo com projetos que buscam a participação de energias renováveis. Ratificou a Convenção do Clima da ONU em 1993, e o Protocolo de Kyoto em 2002.

O Efeito Estufa e o Aquecimento Global


aquecimento


        O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs. 

        Há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros gases de Efeito Estufa.

         A grande preocupação é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm medido desde o século passado, e tendem a aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestre suficiente para trazer graves conseqüências à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes. 

        Na realidade, desde 1850 temos assistido a um aumento gradual da temperatura global, algo que pode também ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Tais flutuações têm ocorrido naturalmente durante várias dezenas de milhões de anos ou, por vezes, mais bruscamente, em décadas. Estes fenômenos naturais bastante complexos e imprevisíveis podem ser a explicação para as alterações climáticas que a Terra tem sofrido, mas também é possível e mais provável que estas mudanças estejam sendo provocadas pelo aumento do Efeito Estufa, devido basicamente à atividade humana.

         Para que se pudesse compreender plenamente a causa deste aumento da temperatura média do planeta, foi necessário fazer estudos exaustivos da variabilidade natural do clima. Mudanças, como as estações do ano, às quais estamos perfeitamente habituados, não são motivos de preocupação.

         Na realidade, as oscilações anuais da temperatura que se têm verificado neste século estão bastante próximo das verificadas no século passado e, tendo os séculos XVI e XVII sido frios (numa escala de tempo bem mais curta do que engloba idades do gelo), o clima pode estar ainda a se recuperar dessa variação. Desta forma os cientistas não podem afirmar que o aumento de temperatura global esteja de alguma forma relacionado com um aumento do Efeito Estufa, mas, no caso dos seus modelos para o próximo século estarem corretos, os motivos para preocupação serão muitos. 

        Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860, desde quando se tem feito o registro das temperaturas em várias áreas de globo, as medidas puderam ser feitas a partir dos anéis de árvores, de sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento de temperatura alguma vez registrado desde o aparecimento da civilização humana na Terra. Desta forma torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos enfrentando é causado pelo Homem e não se trata de um fenômeno natural.

         No caso de não se tomarem medidas drásticas, de forma a controlar a emissão de gases de Efeito Estufa é quase certo que teremos que enfrentar um aumento da temperatura global que continuará indefinidamente, e cujos efeitos serão piores do que quaisquer efeitos provocados por flutuações naturais, o que quer dizer que iremos provavelmente assistir às maiores catástrofes naturais (agora causadas indiretamente pelo Homem) alguma vez registradas no planeta.

         A criação de legislação mais apropriada sobre a emissão dos gases poluentes é de certa forma complicada por também existirem fontes de Dióxido de Carbono naturais (o qual manteve a temperatura terrestre estável desde idades pré-históricas), o que torna também o estudo deste fenômeno ainda mais complexo.

         Há ainda a impossibilidade de comparar diretamente este aquecimento global com as mudanças de clima passadas devido à velocidade com que tudo está acontecendo. As analogias mais próximas que se podem estabelecer são com mudanças provocadas por alterações abruptas na circulação oceânica ou com o drástico arrefecimento global que levou à extinção dos dinossauros. O que existe em comum entre todas estas mudanças de clima são extinções em massa, por todo o planeta tanto no nível da fauna como da flora. Esta analogia vem reforçar os modelos estabelecidos, nos quais prevêem que tanto os ecossistemas naturais como as comunidades humanas mais dependentes do clima venham a ser fortemente pressionados e postos em perigo.

Pesquisar aquecimento global


Esse é um problema real e nem tão atual, já que foi previsto desde o final da década de 80. Por isso, os vestibulares estão cada vez mais trazendo questões relacionadas a esse assunto. Portanto, estar bem informado e ciente de suas conseqüências é fundamental para o vestibulando.
Mas não é porque você ainda não chegou na época de vestibulares por ainda ser jovem, que não deva saber sobre o tema. Muitas escolas e colégios estão incluindo o aquecimento global em seus materiais para as turmas dos Ensinos Fundamentais I e II. Para fazer seus trabalhos e pesquisas, procure entrar em sites de geografia, climatologia e meteorologia, para se informar, e tirar boas notas! Sites de pesquisa como Google e Yahoo!, estão abarrotados de resultados sobre esse assunto. Não perca tempo, e fique a par da situação, para não ser passado para trás no vestibular e garantir sua vaga na faculdade!